A Bridgestone vai deixar a Fórmula 1 no final desta temporada e a Michelin é um dos possíveis substitutos do fabricante de pneus japonês. Contudo, a marca francesa enviou uma carta à Formula One Management, empresa que gere os direitos da F1, e à FOTA, a associação das equipes, com algumas condições que exige serem cumpridas.
A primeira é a possibilidade de haver mais fornecedores de pneus e não um exclusivo, como aconteceu nos últimos anos. A segunda passa por ter pneus mais duradouros. A terceira passa por conceber produtos que contribuam para a melhoria dos modelos de série, utilizados no dia-a-dia.
Por fim, os responsáveis da Michelin querem entrar na Fórmula 1 mas fomentar as sinergias com o seu programa para as corridas de resistência. Se tal for aceite, isso implicará uma alteração nos carro de F1, com o uso de rodas de 18 polegadas, em vez das atuais, com 13, e a utilização de pneus de baixo perfil.
A serem aceites as condições colocadas pelo fabricante gaulês, as equipes de F1 vão ter muito trabalho na concepção dos seus sistemas de suspensão, mas também haverá a possibilidade de marcas como a Hankook e a Kumho aparecerem na modalidade, pois já mostraram vontade de o fazer.
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