sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O sistema que podia ter mudado a história

Fonte: Auto Hoje

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A Federação Internacional do Automóvel concluiu que o campeão do mundo de pilotos teria sido diferente em 13 ocasiões se existisse o sistema de medalhas, proposto por Bernie Ecclestone, nas 59 edições da Fórmula 1. A sugestão do líder da Formula One Management pressupõe entregas de medalhas de ouro, prata e bronze e apenas em 22 provas o pódio se manteria inalterável. Em caso de aprovação, o campeão do mundo é, naturalmente, o piloto com mais ouro acumulado, sendo que, se houver empate, vence o que tiver mais medalhas de prata e, se a igualdade persistir, o bronze é o critério que se segue.

Se as medalhas vigorassem na temporada passada, Felipe Massa teria celebrado o título de campeão do mundo (festejou a vitória em seis corridas, contra cinco de Lewis Hamilton), enquanto que, aplicando a medida desde o primeiro Mundial, os principais beneficiados seriam Jim Clark e Nigel Mansell, com dois títulos no palmarés. Alain Prost ganharia três campeonatos, mas perderia dois, e, com as medalhas no «sistema», Nélson Piquet seria a principal vítima, pois nunca teria sido campeão do mundo (!), em detrimento de Alain Prost, em 1981 e 1983, e Nigel Mansell, em 1987.

FONTE: Auto Hoje

Campeões «medalhados»Títulos «retirados»
1958 Stirling Moss Mike Hawthorn
1964 Jim Clark John Surtees
1967 Jim Clark Denny Hulme
1977 Mario Andretti Niki Lauda
1979 Alain Jones Jody Schekter
1981 Alan Jones Nélson Piquet
1982 Didier Pironi Keke Rosberg
1983 Alain Prost Nelson Piquet
1984 Alain Prost Niki Lauda
1986 Nigel Mansell Alain Prost
1987 Nigel Mansell Nélson Piquet
1989 Ayrton Senna Alain Prost
2008 Felipe Massa Lewis Hamilton

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