segunda-feira, 16 de junho de 2008


Seria até um pouco injusto parodiar a música “Saudosa Maloca”, do compositor Adoniran Barbosa. Mas a Kombi é um automóvel que está presente em todas as castas sociais deste Brasil. Colecionadores guardam o último modelo refrigerado a ar e saudosistas cuidam com todo carinho das edições com retrovisores cromados. Ela foi o símbolo da liberdade nos anos de 1970 e o ícone do trabalhador. Ela serve à família, está presente nos conventos, nas portas de escolas e, principalmente, nas feiras livres deste país. Na Europa a Vanfest 2008 (Festa das Vans) reuniu cinco gerações do veículo comercial que ganhou as ruas do mundo. Mas o movimento kombista não pára por aí. Em setembro está programada uma reunião com 8.000 unidades.

Durante o Vanfest deste ano houve até campeonato de Drift (circuito travado em que pontua mais aquele que andar mais tempo “de lado”, derrapando de traseira) e de melhor cozinheiro dentro do automóvel. Claro que também não faltaram as exposições fotográficas e os prêmios para os modelos mais conservados.

No Brasil

Por aqui, a Kombi continua vendendo bem para todo o tipo de público. O modelo com motor arrefecido a água com tecnologia flexível em combustível gerou um gás maior ainda no volume de vendas.

Em 1957, a Kombi inaugurou a primeira linha de montagem da Volkswagen em São Bernardo do Campo, São Paulo. Foi o primeiro veículo da marca produzido no país, com um índice de 50% de nacionalização.

Reportagem: Web Motors

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