Concessionário confirma fim da Mercury

Apesar de porta-vozes, assessores e membros da diretoria da Ford negarem com todas as forças que a Mercury encerrará suas atividades, um concessionário da marca nos Estados Unidos confirmou que a empresa sai de cena em 2012. Falando à revista Inside Line, o proprietário de uma loja da Mercury na terra do Tio Sam deixou claro que a gigante fundada por Henry Ford decidiu pela saída da sua marca semi-premium do mercado.

Ao que tudo indica, a Ford teria decidido pela saída da Mercury devido ao insucesso da empresa nos últimos tempos. Assim como aconteceu com a Oldsmobile dentro da General Motors há alguns anos, a marca do oval azul deve tirar de circulação sua empresa de modelos mais luxuosos. A falta de vendas do belo Milan, a versão da Mercury feita sobre a carroceria do Fusion e lançada em Chicago em 2005, também "ajudou" na decisão.

O outro modelo famoso da marca, o Sable, deve deixar as linhas de produção em 2010. No mesmo ano, a Ford lançará uma versão com acabamento mais primoroso e mais equipamentos, para ocupar seu lugar. Segundo a assessoria de imprensa da gigante norte-americana, tanto a Mercury quanto a Lincoln estão passando por um reposicionamento. Mas, ao que tudo indica, a primeira deve ser posicionada fora do cartel da Ford.

As explicações da Ford sobre a nova posição das empresas faz algum sentido, se formos considerar que a Mercury lançará, em breve, uma versão híbrida do Milan. Porém, não há outra informação sobre novidades. Também vale ressaltar que os contratos da empresa com seus fornecedores terminam entre 2010 e 2012, ano em que a marca deve sair do mercado, de acordo com o concessionário. E as últimas imagens de veículos camuflados da Mercury datam de 2006.

Assim, ao que tudo indica, a Ford também reposicionará suas outras empresas. A Lincoln como marca de luxo para a gigante dentro dos Estados Unidos e a Volvo destinada a todos os mercados do mundo. Porém, o futuro desta última é incerto. Além dos rumoes que anunciam a venda da marca sueca para uma outro grande conglomerado, a diretoria da Ford estaria estudando a possibilidade de a Lincoln passar a vender seus automóveis mundo afora.

Fonte: auto diário