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Os ditados populares vivem mostrando sua força, mas um dos mais cruéis, “alegria de pobre dura pouco”, parece querer provar que continua valendo, até no mundo dos automóveis. Isso porque o carro mais barato do Brasil, o Effa M100, que vem completinho (com toca-CD, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos e travas elétricas) por R$ 22,98 mil (não exatamente o valor que um pobre possa pagar), acabou de perder sua fábrica na China. A Changhe Automobile, que fazia o carrinho, desistiu de fazer automóveis.
Como o mercado na China é extremamente competitivo e tem muitos fabricantes de veículos, vem acontecendo uma consolidação de mercado, com as empresas mais fortes absorvendo as menores. No caso da Changhe, que pertence à AviChina Industry & Technology Co., ela preferiu enveredar pelo ramo dos aviões e comprou da China Aviation Industry Corp duas unidades aeroespaciais. Em troca, ela deu à China Aviation, que controla a Hafei Auto, sua unidade automotiva.
Teoricamente, portanto, a Hafei poderia tocar a produção do M100, mas o fim do braço automotivo da Changhe encerra também a joint-venture entre ela e a Suzuki, que fornece a tecnologia e o motor do M100. A parceria vinha dando prejuízo e a Suzuki não via a hora de poder encerrar o negócio.
O caso é que a Hafei já é fornecedora da Effa. A linha ULC, baseada nos Newzhongyi, é produzida por ela. Daí a continuar produzindo o M100 para a Effa e também para a NICE Car, que o venderá no Reino Unido como Ze-O, um carrinho elétrico, seria um pulo. Resta ver como ficará o imbróglio jurídico.
Reportagem: Web Motors
Como o mercado na China é extremamente competitivo e tem muitos fabricantes de veículos, vem acontecendo uma consolidação de mercado, com as empresas mais fortes absorvendo as menores. No caso da Changhe, que pertence à AviChina Industry & Technology Co., ela preferiu enveredar pelo ramo dos aviões e comprou da China Aviation Industry Corp duas unidades aeroespaciais. Em troca, ela deu à China Aviation, que controla a Hafei Auto, sua unidade automotiva.
Teoricamente, portanto, a Hafei poderia tocar a produção do M100, mas o fim do braço automotivo da Changhe encerra também a joint-venture entre ela e a Suzuki, que fornece a tecnologia e o motor do M100. A parceria vinha dando prejuízo e a Suzuki não via a hora de poder encerrar o negócio.
O caso é que a Hafei já é fornecedora da Effa. A linha ULC, baseada nos Newzhongyi, é produzida por ela. Daí a continuar produzindo o M100 para a Effa e também para a NICE Car, que o venderá no Reino Unido como Ze-O, um carrinho elétrico, seria um pulo. Resta ver como ficará o imbróglio jurídico.
Reportagem: Web Motors
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