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Alain Prost afirmou que compreende que um piloto, que toda a vida foi competitivo, sinta, durante vários anos, a tentação de regressar às pistas. «O desejo e a motivação para regressar demoram algum tempo a desaparecer, leva alguns anos para abandonar a F1».
No entanto, o francês acredita que perante as dores, Michael Schumacher tomou a melhor decisão. «Se havia algum risco físico, Schumacher tomou a decisão correcta. O pescoço é crucial neste esporte e se há dor nessa parte do corpo o piloto pode sentir náuseas e a visão deturpada».
Prost questiona se a decisão do heptacampeão mundial se ficou exclusivamente a dever às dores sentidas. «Fica por saber se o Schumacher parou só por causa do problema de saúde ou se quando voltou a testar sentiu que tinha uma tarefa enorme pela frente».
O francês recorda as dificuldades sentidas no seu regresso à competição depois de um ano sabático. «O corpo muda rapidamente quando se para de conduzir, um piloto deixa de reagir da mesma maneira e a visão deixa de estar tão apurada. Quando regressei em 1993, depois de oito meses, senti muita dificuldade para chegar ao melhor nível, o Schumacher talvez precisasse de mais tempo».
Michael Schumacher anunciou, ontem, que o seu regresso à F1 não se vai consumar devido a dores sentidas no pescoço causadas por uma acidente de mota em Fevereiro.
Fonte: Reportagem Site Auto Hoje
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